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“Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel...”
Publicado em 14/03/2017 às 14:50

No enredo da canção "Aquarela" (1983), o personagem colore o mundo que imagina.

Com o lápis, elege o céu num encontro com o mar e completa a cena: "Pinto um barco a vela branco navegando". A gaivota é um pingo azul no papel. A composição ficou célebre no mundo inteiro.

A letra foi composta quando Toquinho, que completou 50 anos de carreira em 2014, e Vinicius de Moraes (1913­1980) viviam na Itália e faziam shows em muitas cidades daquele país.

Toquinho afirma que "Aquarela" tem um "encanto popular que emociona. A partir daí as pessoas me reconheceram também como instrumentista, tornei­me popular".

Mais admirável ainda é constatar que “Aquarela”, além ser um indiscutível clássico da Música Popular Brasileira, ela virou um verdadeiro hino infantil: não há criança que não se encante ao ouvir esta canção maravilhosa, que gruda na memória afetiva da gente como se fosse um chiclete.

Prova disso que ela faz parte das emoções da vida de no mínimo duas gerações! (ITALO FÁBIO CASCIOLA)

 

Confira a letra completa da canção abaixo. E cante junto com o vídeo!!!

AQUARELA

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo

E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo

Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva

E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva

Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel

Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu

 

Vai voando, contornando a imensa curva norte-sul

Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul

Pinto um barco a vela branco navegando

É tanto céu e mar num beijo azul

 

Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená

Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar

Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo

E se a gente quiser ele vai pousar

 

Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida

Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida

De uma América a outra consigo passar num segundo

Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo

 

Um menino caminha e caminhando chega no muro

E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está

E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar

Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar

Sem pedir licença muda nossa vida

Depois convida a rir ou chorar

 

Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá

O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar

Vamos todos numa linda passarela

De uma aquarela que um dia enfim

Descolorirá

 

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo

Que descolorirá

E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo

Que descolorirá

Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo

Que descolorirá

 

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