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A DEFLAÇÃO ACABOU... ...
E A INFLAÇÃO DISPAROOOU!!!
Depois de 3 meses com bons preços, a comida ficou mais cara
Publicado em 16/11/2022 às 11:38 Italo
E A INFLAÇÃO DISPAROOOU!!!

Após três meses consecutivos de deflação – ela acontece quando a média dos preços na economia, ao invés de subir de um determinado período para outro, registra queda - provocada pelo corte de tributos sobre combustíveis, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no País, fechou outubro em 0,59%, puxado pelos alimentos.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o resultado, a inflação acumulada chega a 4,70% no ano e a 6,47% nos últimos 12 meses.

ALIMENTAÇÃO É A MAIS ATINGIDA

Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta. A maior contribuição do mês veio do item alimentação e bebidas, que registrou inflação de 0,72%, depois que havia recuado 0,51% em setembro. Na sequência de altas, vieram saúde e cuidados pessoais (1,16%) e transportes (0,58%), respectivamente. Juntos, os três grupos responderam por cerca de 73% do IPCA de outubro.

Segundo o pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) Matheus Peçanha, a volta da inflação já era esperada, tendo em vista que os efeitos da desoneração tributária do preço dos combustíveis têm se dissipado. "Aquilo que tinha gerado a deflação em julho, a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que impactou combustíveis, energia e comunicações, tem perdido força com esse lapso temporal", afirmou.

A alta nos alimentos foi puxada pela alimentação no domicílio (0,80%), com batata-inglesa e tomate mostrando as maiores elevações. O grupo também registrou aumentos da cebola e das frutas. O pesquisador destacou a pressão sobre os alimentos in natura. "Isso é muito reflexo de problemas climáticos, que afetam, sobretudo, os pequenos e médios produtores de modo generalizado, e o preço que encontramos no mercado é uma cota disso", acrescentou Peçanha.

PASSAGENS E VESTUÁRIO

No grupo de transportes, cujo índice passou de queda de 1,98%, em setembro, para alta de 0,58% em outubro, o gerente da pesquisa do IBGE, Pedro Kislanov, apontou dois fatores preponderantes para o resultado. "Além do aumento da passagem aérea, de 27,38%, também foi importante o recuo no preço dos combustíveis, de 1,27%, menos intenso do que no mês anterior, quando foi de 8,50%", ressaltou. A gasolina, o óleo diesel e o gás veicular seguem trajetória de queda, mas o etanol registrou alta de 1,34%.

O segmento de vestuário foi outro destaque, com inflação crescente desde o fim do isolamento social provocado pela pandemia. Em outubro, houve alta nos preços das roupas masculinas (1,70%) e das femininas (1,19%).

Segundo a economista Ariane Benedito, é comum a inflação crescer nos últimos três meses do ano. "Consideramos um período sazonal pois temos um aumento no consumo de alimentação fora de domicílio, vestuário e viagens, por exemplo. Essa demanda concentrada de fim de ano costuma pressionar a inflação", observou a economista, que alertou que o IPCA deve fechar o ano com uma taxa acumulada mais próxima de 6%.

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