Saude
Doação de Órgãos cresce no Paraná
Doar órgãos é uma atitude que pode salvar vidas. Em caso de morte cerebral de um familiar, é possível permitir a retirada de órgãos saudáveis para realizar transplantes em pessoas que estejam sofrendo com doenças crônicas.
No ano passado, o estado do Paraná bateu recordes na doação de órgãos. Foram 808 doadores falecidos de rins, fígado e coração.
Além dos órgãos, é possível doar também tecidos como a córnea, pele, ossos, valvas cardíacas e tendões, mas pouca gente sabe disso.
Como doar órgãos?
Existe um departamento da Secretaria de Saúde somente para este fim: O Sistema Estadual de Transplante (SET). Representantes da equipe do SET atendem as famílias ainda no hospital e ofertam a possibilidade da doação de órgãos.
No Brasil, a doação de órgãos depende do consentimento da família e pode atender pessoas em todo o território nacional. Portanto, para ser doador é preciso conversar com a família e demonstrar esse desejo para que em caso de morte, a família consinta na doação.
No entanto, é possível doar órgãos ainda em vida. Para isso, é preciso ser juridicamente capaz e estar em condições de doar órgãos, sem prejudicar a própria saúde, além de ter algum grau de parentesco com o receptor. É possível doar em vida um dos rins e parcialmente o pâncreas, o fígado e o pulmão.
Também é possível doar medula óssea, mediante um procedimento que pode atender pessoas de qualquer estado brasileiro, mesmo que não haja ligação parental.
Boas notícias
Desde 1959, o estado do Paraná realiza transplantes de córnea e o número de doares só aumenta!
A partir deste ano, o estado também vai passar a realizar transplante de pulmão – o único que ainda não era ofertado pelo estado.
Em setembro, a secretaria de saúde realiza campanhas de conscientização para a doação de órgãos. A fita verde representa o desejo de salvar vidas por meio da doação.