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COVID-19 E DENGUE...
Piorou... Agora são duas epidemias!!!
O Paraná contabilizou mais de 80 mil casos de dengue e cinco mortes pela doença
Publicado em 25/04/2022 às 09:56 Italo
Piorou... Agora são duas epidemias!!!

Se já estava ruim, então agora piorou... Além da covid-19 que se alastra há dois anos, agora voltou a dengue, outra doença que mata. E isso aconteceu porque tivemos um clima especialmente favorável à dengue neste ano, com chuvas intensas e prolongadas.

Desde o final de 2021, quando começou o verão, muitas cidades brasileiras registraram muitas tempestades, relacionadas a fenômenos como o La Niña e as mudanças climáticas. E para o Aedes aegypti, as chuvas são sinônimo de água parada, local onde os ovos do mosquito eclodem e as larvas se desenvolvem até alcançarem a fase adulta.

Geralmente, quando chega o mês de dezembro e começamos a notar uma grande concentração do Aedes, já dá para prever que março e abril vão ser ruins, com muitos casos de dengue.

Mas, na virada de 2021 para 2022, as projeções foram atrapalhadas por outras duas crises de saúde. Nessa mesma época, o Brasil enfrentou uma epidemia de influenza H3N2, que causou um aumento importante de casos de gripe, e o espalhamento da variante ômicron do coronavírus, por trás de recordes nos números de infecção.

Os sistemas de vigilância da dengue foram muito prejudicados, já que nesses dois últimos anos havia um foco quase absoluto na pandemia de covid-19. Cidades com incidência mais alta de dengue neste momento estão espalhadas por Centro-Oeste, partes de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Ainda em relação à pandemia, o menor número de infecções em 2021 também tem a ver com os períodos de maior isolamento social, que diminuíram a locomoção das pessoas pelas cidades.

E vale lembrar que tivemos uma grande epidemia de dengue no Brasil em 2019, então já era esperado um novo aumento a partir de 2022, já que as ondas da doença são cíclicas, conforme informam os especialistas.

PARANÁ DECLARA EPIDEMIA DE DENGUE

De agosto de 2021, até esta semana, o Paraná contabilizou mais de 80 mil notificações de dengue e cinco mortes pela doença. Com o aumento dos casos, a Secretaria de Estado da Saúde declarou situação de epidemia da doença desde a terça-feira passada (19).

“Entramos em epidemia de dengue. Em cada boletim semanal os números apontavam para este desfecho. Apesar do nosso constante monitoramento, por parte da Vigilância Ambiental, os números aumentaram e agora precisamos reverter a situação.

Tivemos óbitos e não queremos que os casos aumentem. Já tivemos um trabalho efetivo de combate à doença no passado recente, com apoio da sociedade, e convocamos a população novamente para este enfrentamento”, alertou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Os números do boletim semanal da dengue, divulgado hoje revelam que os casos prováveis e confirmados estão acima do esperado para o período epidemiológico, por isso a configuração de um cenário epidêmico.

São 80.004 casos notificados, 14.964 a mais em relação à semana anterior. Os dados são do 34º Informe Epidemiológico, do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto e deve seguir até julho de 2022.

O boletim informa ainda que 365 municípios possuem casos notificados, sendo que 287 tiveram confirmação de casos. Em uma semana foi registrado o aumento de 39,86% nos casos confirmados, passado de 16.560 para 23.161. Nesta semana, não houve registro de nenhum óbito.

As Macrorregiões Oeste e Norte concentram maior o maior número de casos confirmados. Francisco Beltrão, Medianeira, Arapongas, Cascavel, Salto do Lontra, Ampére, Catanduvas, Iracema do Oeste e Realeza foram os municípios com maior número de casos confirmados nas últimas seis semanas.

O QUE É EPIDEMIA?

É a manifestação coletiva de uma doença que rapidamente se espalha, por contágio direto ou indireto, até atingir um grande número de pessoas em um determinado território e que depois se extingue após um período. O Diagrama de Controle é um dos métodos utilizados para a verificação de ocorrência de uma epidemia. Ele consiste na representação gráfica, considerando uma série histórica de 12 anos, sugerindo limites máximo e mínimo de casos absolutos esperados.

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