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‘FIQUE EM CASA’ JÁ ERA...
E milhões voltaram para as ruas...
5,1 milhões de pessoas interromperam o isolamento social
Publicado em 09/10/2020 às 17:58 Italo
E milhões voltaram para as ruas...

O número de pessoas seguindo rigorosamente o isolamento social para contenção da pandemia da covid-19 caiu em 1,6 milhão entre a segunda e a terceira semana de setembro, totalizando 33,8 milhões. Ao todo, no momento cerca de 5,1 milhões de pessoas interromperam as medidas mais rígidas de isolamento social nas três primeiras semanas de setembro. Os dados constam da edição semanal da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo das pessoas que reduziu o contato, mas continuou saindo ou recebendo visitas, aumentou em 2,4 milhões na terceira semana de setembro. De acordo com o IBGE, pela primeira vez desde junho esse é o maior grupo entre os pesquisados, representando 40,5% da população brasileira. As pessoas que adotaram esse comportamento mais flexível somam 85,7 milhões. Conforme o IBGE, anteriormente o maior grupo entre a população era formado por pessoas que ficavam em casa e só saíam por necessidade básica, que, na semana de 13 a 19 de setembro representavam 39,9% dos brasileiros. Essa parcela da população é formada por 84,4 milhões de pessoas, ficando estável em relação à semana anterior. Outro grupo que permaneceu estável foi o formado por aqueles que não adotaram qualquer medida de restrição, somando 6,5 milhões de pessoas, ou 3,1% da população. Na terceira semana de setembro, segundo o levantamento, houve queda de cerca de 859 mil na população que não estava ocupada e que apontava como motivos para não procurar emprego a pandemia ou não encontrar vagas na localidade. Esse contingente passou a ser formado por 15,4 milhões de pessoas. De acordo com a pesquisa, outro possível reflexo da flexibilização das medidas de isolamento foi o aumento no nível de ocupação da segunda para a terceira semana de setembro, chegando a 49,1%. “É a primeira vez (na série histórica da pesquisa) que o nível de ocupação tem um aumento significativo. Ele se dá a partir de variações positivas sucessivas da população ocupada nessas últimas quatro semanas. Esse contingente vem aumentando um pouco, não de forma estaticamente significativa, mas há uma tendência de crescimento. O mercado de trabalho já parece mostrar as primeiras reações de recuperação”, disse a gerente da pesquisa. A população ocupada foi estimada em 83,7 milhões, o que é considerado estatisticamente estável na comparação com a semana anterior, quando eram 82,6 milhões de ocupados. O número de desempregados também se manteve estável, totalizando 13,3 milhões. Com isso, a taxa de desemprego foi de 13,7%.

 FONTE: IBGE

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