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TECNOLOGIA
A poderosa frota de drones do Paraná
São mais de 5 mil ‘veículos aéreos’, a quarta maior do Brasil
Publicado em 24/01/2020 às 10:50 Italo
A poderosa frota de drones do Paraná

O mercado de drones está ‘nas alturas’ no Paraná. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em dois anos o número de drones cadastrados no estado teve crescimento de 236%. Em outubro de 2017 haviam 1.496 drones no Estado. Já em outubro de 2019 o número havia saltado para 5.030.

Com isso, o Paraná já se destaca como a quarta unidade da federação com mais drones, atrás apenas de São Paulo (26.809), Rio de Janeiro (9.651) e Minas Gerais (7.319). Santa Catarina e Rio Grande do Sul aparecem logo atrás do Paraná, com 3.917 e 3.868 drones, respectivamente.

O crescimento da “frota” paranaense de drones, inclusive, é mais acelerado do que a média nacional. No Brasil, haviam 24.295 drones cadastrados em outubro de 2017. Dois anos depois, já são 78.648, o que aponta para uma alta de 223,72%, enquanto no Paraná, nesse mesmo período, o crescimento foi de 236,23%.

De acordo com Alexandre Scussel, supervisor do curso de drones do Centro Europeu, o ano de 2019 marcou o amadurecimento do mercado de drones no Estado – especialmente em Curitiba - e as perspectivas para os próximos anos, até tendo em vista a retomada da atividade econômica, são bastante positivas.

“Em 2015 houve um boom e apareceu muito aventureiro, mas o mercado estava imatura. Desde 2019, porém, algumas pequenas empresas, alguns profissionais não tão comprometidos, deixaram de operar. Há um amadurecimento na tecnologia (dos drones) e no mercado”, aponta o especialista. “A perspectiva é boa para os próximos anos, com as empresas despertando para o valor que o drone pode agregar, os benefícios da tecnologia. Esse amadurecimento vai continuar, vai expandir”, aposta.

Ainda de acordo com Alexandre, fotografia e filmagem ainda são as principais demandas de serviços relacionados ao drone, mas outros mercados já começam a despertar para as potencialidades da tecnologia, agregando ainda mais valor ao setor.

“Fotografia e filmagem é o que tem mais demanda, mas a produção de dados cartográficos é onde está o maior valor agregado”, explica Scussel. “(A exploração da tecnologia pelo) Mercado agrícola tem muito a crescer no Brasil e no Paraná. Outro mercado que vai crescer é o de segurança. Câmeras termais, censores livres... Esses censores embarcados podem gerar valor para diversos segmentos. Vai crescer bastante”.

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