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ENSINO ONLINE
Com aulas suspensas, internet virou uma escola gigante!
Escolas fechadas, professores e alunos fizeram da web verdadeiras salas de aulas
Publicado em 10/04/2020 às 19:13 Ítalo
Com aulas suspensas, internet virou uma escola gigante!

No lugar da lousa, uma tela. Um cantinho sossegado em casa substitui, por enquanto, a sala de aula. Em tempos de quarentena devido à pandemia do novo coronavírus, a tecnologia se mostrou uma grande aliada, principalmente da educação.

Enquanto as escolas continuam vazias, as salas de aulas virtuais estão cheias e os sites de instituições de ensino lotados de conteúdo. Alunos de universidades, escolas e cursos de idiomas vão continuar recebendo aprendizagem, mesmo durante o período de isolamento que se fez necessário para o combate à Covid-19. Só que, agora, isso será feito por meio de plataformas digitais.

Hoje completa 15 dias sem aula. Maria Eduarda, 10 anos, estuda no Colégio Objetivo de Águas Claras e assim como outras unidades de ensino, a instituição fechou as portas temporariamente em cumprimento à determinação do governo. Porém, para a aluna do 5° ano, quarentena não é sinônimo de férias. A mãe da menina, a professora e farmacêutica Anna Maly de Leão, 39, está fazendo o possível para que a filha não fique sem estudar durante o período. “A gente está sempre revendo conteúdo, buscando material na internet, vídeos no youtube. Essa geração é muito ativa nesse lado tecnológico”, afirma.

Nessa semana, o esforço da mãe ganhou um apoio a mais. As aulas do colégio passaram a ocorrer de forma virtual. “Eles estão fazendo várias lives e disponibilizam um calendário com o horário das aulas. Ontem mesmo, ela teve aula de matemática, com a professora dela, e foi maravilhoso”, comenta Anna. A mãe auxilia tirando as dúvidas da menina, que está muito empolgada com a novidade. “Eu achei super legal. Mesmo estando em casa, nós continuamos estudando”, diz Maria Eduarda.

No colégio Sigma, as aulas online começam na segunda-feira, inicialmente, focando em revisão de conteúdo. Carol Darolt, diretora da unidade na Asa Sul, explica que, na plataforma da escola, os mais de 5,5 mil estudantes terão acesso às listas de exercícios, vídeo aulas, resumos e orientações. Por lá, professores poderão acompanhar a frequência dos jovens, e saber quem está resolvendo as atividades passadas. “É um grande desafio encarar, de fato, a educação digital. Esta é uma geração que nasceu com esses dispositivos e que lida com essa realidade de maneira muito boa”, avalia.

De acordo com Carol, não há razão para perdas, em termos pedagógicos. “Na verdade, essa é uma oportunidade das escolas entrarem no século XXI. A educação precisa ser digital. O presencial é importante, continua tendo valor, mas, agora, a gente pode contar com apoio de todos os cursos digitais”, pondera. Caso o Governo do Distrito Federal decida manter a suspensão de aulas por mais tempo, a coordenação do Sigma avaliará uma forma de seguir com a apresentação de novos conteúdos. Por enquanto, os professores se dedicam gravando, de casa, as aulas e preparando material para não deixar a educação dos jovens prejudicada.

APRENDIZADO CONTINUA

O Ensino Superior também não pode parar. Universidades seguem a mesma linha e adotam aulas remotas como forma de continuar com as ementas de cada curso. Michelle Jordão, coordenadora do Núcleo de Inovação das Práticas Pedagógicas do Centro Universitário Iesb, explica que os professores podem usar as ferramentas que quiserem, mas devem disponibilizar o conteúdo em uma plataforma própria da instituição. Lá, aulas ficam gravadas e disponíveis para quem não puder acompanhar o trabalho em tempo real.

Orientações de monografias e trabalhos de conclusão de curso também podem ser feitas sem problemas por vídeos e salas de bate-papos. A limitação fica em relação a estágios e atividades práticas. “A orientação é: antes disso, ter a parte mais teórica. Os alunos estão gravando vídeos e trabalhando com simuladores, mas vai chegar o momento que vão precisar da prática e, para isso, a gente vai aguardar a definição dos órgãos reguladores”, complementa Michelle.

AMBIENTES VIRTUAIS

Acompanhando um movimento internacional, os professores da Aliança Francesa em Brasília começaram, nessa semana, a lecionar ao vivo por videoconferências. A instituição faz parte do governo francês e o diretor da unidade local, Matthieu Bernard, explica que o método já era estudado há algum tempo. “Estamos antecipando uma evolução da pandemia. Essa medida (suspensão de aulas) chegou aqui de maneira muito rápida, então veio a alternativa de oferecer os cursos online como solução”, revela.

Por meio de um link, estudantes e professores conversam ao mesmo tempo, em francês, e tiram as dúvidas, enquanto acompanham o livro. Segundo Matthieu, se for necessário, o semestre poderá ser concluído dessa maneira sem perda de conteúdo. “É uma mudança, sem dúvida. Há vantagens e desvantagens, mas, o ensino a distância não é algo que chegou nesta semana”, lembra. “É algo feito há vários anos. A novidade é a generalização desse modelo, e o fato de termos grupos de 10 a 12 alunos juntos. Essa dinâmica requer mais concentração dos participantes.”

Quem participou das primeiras aulas aprovou o modelo. A professora Helenice Paes, 49, estava apreensiva, mas foi positivamente surpreendida. “Tive até mais concentração do que em sala. Foi uma aula muito proveitosa. Éramos 13 alunos ao mesmo tempo, e o professor conduziu com maestria”, elogia. Ela afirma que está preparada caso seja necessário continuar dessa forma por mais tempo do que o previsto. “Eu não creio que em 15 dias essa quarentena tenha acabado. Mas estou tranquila em estudar online porque me senti amparada pelo suporte.”

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