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COMÉRCIO
Com eventos proibidos, consumidores não compram roupas e sapatos!
É o forte impacto da pandemia da Covid-19: queda nas vendas nas lojas
Publicado em 09/07/2020 às 12:29 Italo
Com eventos proibidos, consumidores não compram roupas e sapatos!

Seis atividades do varejo registraram perdas na passagem de fevereiro para março, já sob o impacto da pandemia, diz a mais recente Pesquisa Mensal de Comércio realizada pelo IBGE.

As perdas ocorreram nos setores de Tecidos, vestuário e calçados (-42,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-36,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-27,4%), Móveis e eletrodomésticos (-25,9%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-14,2%) e Combustíveis e lubrificantes (-12,5%).

Enquanto isso, as vendas em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo saltaram 14,6. Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, por sua vez, venderam 1,3% mais. O setor de supermercados, em especial, teve o maior avanço já registrado. Já a maior queda está nas lojas que a gente mais vê em PL: boutiques, tecidos, sapatarias e similares, onde as vendas caíram mais de 40% no País.

Abrir essas lojas não quer dizer, infelizmente, que o movimento irá voltar ao normal. Isto porque, além do dinheiro estar difícil, o que impede as pessoas de comprarem esses ítens não é necessariamente o medo de ir à loja. Ou o fato dela estar fechada – afinal a compra eletrônica segue a pleno vapor.

Um dos grandes motivos para as pessoas não estarem comprando roupas ou sapatos é que elas não têm onde usar – festas, shows, rodeios, formaturas e outros tipos de eventos foram cancelados ou adiados sine die. Tais eventos fomentam o setor, mas também aglomeram pessoas e são uma verdadeira bomba de contágio da epidemia do coronavírus. Como acontece em bares e baladas, que também costumam exigir uma produção mais caprichada.

Outra razão para comprar roupas e sapatos é a volta ao trabalho, o que ainda não aconteceu para amplos setores da economia que mandaram seus funcionários para casa, seja para trabalhar em home office, seja para esperar com os contratos de trabalho suspensos. Certo é que abrir este tipo de comércio dificilmente faria a economia do município voltar ao normal.

Sem movimento, os estabelecimentos gastam com luz, água e cafezinho, com pouquíssimo faturamento. E acabam colocando em risco seus funcionários, obrigados a utilizar coletivos lotados, já que a concessionárias continuam com horários reduzidos. (ITALOFÁBIO CASCIOLA)

FONTE: Pesquisa do IBGE

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