UMUARAMA
A HISTÓRIA DA CIDADE NO PALCO!
Programação de aniversário de 68 de Umuarama foi iniciada com uma peça que mistura teatro, dança e música no palco do Centro Cultural.
Mais de 400 pessoas prestigiaram a apresentação do espetáculo ‘Caminhos de Umuarama’, encenado no palco do Teatro do Centro Cultural Vera Schubert na manhã da quinta-feira (1°) para dar início às atividades pelo aniversário de 68 anos do município, comemorado em 26 de junho.
Emoção foi a palavra mais utilizada pela plateia para definir a montagem, que envolveu teatro, música e dança para contar um pouco da história da Capital da Amizade.
O secretário de Comunicação, Valdir Miranda, apresentou um breve relato sobre a história da administração municipal, desde o primeiro prefeito, Walter Zanoto, nomeado pelo então governador Moysés Lupion, passando por Hênio Romagnolli (o primeiro a ser eleito por voto popular), Marciano Baraniuk, João Cioni Neto, Durval Seifert, Tuguio Setogutte, Antonio Romero Filho, Jorge Vieira, Alexandre Ceranto, Fernando Scanavaca, Luiz Renato Ribeiro de Azevedo, Moacir Silva e Celso Pozzobom.
“Hermes Pimentel é o 14° prefeito da cidade e o único umuaramense nato, ou seja, o único dos prefeitos de Umuarama nascido em Umuarama”, resumiu.
Em seguida, o prefeito Hermes Pimentel agradeceu a todos, destacando a presença dos vereadores Ana Novais e Ednei do Esporte, dos secretários e diretores municipais e da presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, Sebastiana Ruiz Garcia – inclusive, 80% da plateia era composta por idosos/pioneiros da cidade –, ao poeta e pioneiro Antonio Pedroso, que apresentou uma composição inédita, e a representantes da imprensa.
“Eu solicitei à comissão organizadora do aniversário de 68 anos de Umuarama para que preparasse um espetáculo que contasse a história da nossa cidade. Eu tenho certeza que todos vão gostar muito do resultado final preparado por esses talentosos artistas”, afirmou.
Pimentel disse que acha importante a preservação das raízes, a valorização do passado, que nunca as pessoas deixem de lembrar do trabalho e da dedicação de cada um que por aqui já passou. “Foram tempos difíceis, foram muitas lutas, a história de muitas famílias sendo mudada pelo sonho de vir para cá, onde diziam, ‘rastelavam ouro’, como era conhecido o café.
Pessoas de vários estados brasileiros chegavam todos os dias e a cidade foi sendo estruturada com o suor do trabalho de famílias inteiras. Preservar essa memória é fundamental”, declarou.
Antes de iniciar a apresentação cênico-musical, foram apresentados dois vídeos. “Um, atual, falando sobre o potencial econômico e social de uma Umuarama moderna e que caminha firme para um futuro de mais e melhores oportunidades para os moradores e para investidores; outro, histórico, com imagens exclusivas dos primórdios de uma cidade que foi criada sobre os alicerces da esperança de uma vida nova – desde os xetás, as ruas e praças planejadas, os eventos cívicos e a construção dos então mais importantes prédios locais”, resume Vinícius Guerra, roteirista, diretor artístico e ator/apresentador do espetáculo.
O espetáculo ‘Caminhos de Umuarama’ reuniu no palco do Centro Cultural mais de 50 artistas entre atores do Grupo Encena, dirigidos por Vinícius Guerra, músicos regidos pelos maestros Marco Aurélio Tavares e Urias Castro – além da participação especial do violeiro Gabriel Paixão – e bailarinas coreografadas e dirigidas pela professora Tatiana Biaca, que interpretou pessoalmente a Geada Negra, a representação do mais trágico episódio ocorrido na cidade em julho de 1975, quando os cafezais foram totalmente dizimados pelo fenômeno meteorológico que transformou a realidade da cidade para sempre.
A peça cumpriu proposta de fazer uma viagem no tempo, uma visita ao passado, relembrando momentos e fatos importantes que deixaram marcas e construíram uma história que merece ser contada, como resumiu o diretor Vinícius Guerra. “Uma nova sessão, desta vez aberta ao público, foi encenada às 19h30 da quinta-feira, dessa vez aberta ao público geral. Para nós, ver a casa cheia e ouvir tantos elogios sobre essa mega produção, é algo que não tem preço”, observou Rosana Palhoto Dias, secretária municipal de Cultura.
