SÃO PEDRO EXPLICA...
POR QUE CHOVE TANTO NO VERÃO?
As chuvas ensopam as tardes do verão por conta do pico de calor, que esquenta o ar e evapora mais água, resultando em temporais rápidos.
A luz alumínica do Sol já aparece às 9 horas. De manhã e à tarde, é aquele bafo quente e seco.
Então, por volta das 16 horas, o tempo começa a fechar. Por fim, logo antes do crepúsculo, a chuva despenca das nuvens escuras. Minutos depois, São Pedro fecha a torneira. E mais um dia típico de verão se passou.
Além de ser a estação mais quente do ano, o verão tem outra característica bem conhecida: as chuvas repentinas que, geralmente, caem no fim da tarde. Com o tempo, o fenômeno até ganhou um nome: chuva de verão.
Conforme o vapor se acumula, as nuvens escurecem. Ficam carregadas, com aquele aspecto pesado. É literalmente isso mesmo.
Quando essa carga pesa demais, se transforma em chuva na nuvem, que pode descarregá-la de uma vez (e em pouco tempo) sobre uma região.
No Brasil, as regiões onde mais chove no verão são a Sudeste, Centro-Oeste e Sul (na parte norte dela). Já no Norte, costuma chover o ano todo, enquanto no Nordeste as chuvas do tipo “modo verão” caem mais entre fevereiro e março. Nas outras partes do Sul, chove mais no inverno.
ILHAS DE CALOR
Além da quentura do ar, uma anomalia térmica influencia a formação de temporais no verão: as ilhas de calor. Apesar do nome, elas passam longe de serem paradisíacas.
Isso porque consistem naquelas regiões da cidade onde fica mais quente (geralmente, no centro).
Essa anomalia rola naqueles pedaços onde você precisa andar por quarteirões até achar uma sombrinha de árvore decente para se abrigar do Sol escaldante. O fenômeno acontece quando a região concentra três fatores:
Em relação às chuvas, cria-se uma situação assim: uma quantidade grande de ar sobe, por estar muito quente (acumulado bem maior que nas outras regiões da cidade). Então, para compensar esse desequilíbrio, o nível de precipitação aumenta. Por isso caem chuvas tão violentas no centro das cidades nessa época do ano.
FONTES: Brasil Escola e UOL Educação/Publicado por Olhar Digital