REDES
Que alívio, não foi ataque cibernético!
O Facebook Inc., empresa controlada pelo jovem bilionário Mark Zuckerberg, divulgou uma nota em que nega um ataque cibernético aos servidores e diz que o motivo da pane que tirou do ar as redes sociais que pertencem ao grupo – Instagram, WhatsApp e Facebook – por quase 7 horas na segunda-feira (4) foi a configuração de roteadores de backbone que possibilitam a troca de dados entre as plataformas.
Vale frisar que o Facebook é a maior rede social do mundo; o Instagram a mais popular plataforma de compartilhamento de imagens e o WhatsApp é o aplicativo de troca de mensagens via celular preferido dos brasileiros.
“Nossa equipe de engenharia aprendeu que as alterações de configuração nos roteadores de backbone, que coordenam o tráfego de rede entre nossos centros de informação, causaram problemas que interromperam essa comunicação. Essa interrupção no tráfego de rede teve um efeito cascata na maneira como nossos centros de informação se comunicam, interrompendo nossos serviços”, explica o Facebook.
A falha atingiu até 3,5 bilhões de usuários de acessar suas redes sociais, o que causou diversos tipos de transtornos, inclusive comercial – Facebook e Instagram são utilizados como plataformas de comércio eletrônico. Na prática, é como se os números de telefone dos serviços do Facebook tivessem sido apagados da gigantesca agenda da internet.
O gestor do DNS do Facebook e dos demais serviços é o próprio Facebook, o que pode significar que uma atualização malsucedida ou um erro grave nos principais servidores das redes sociais possa ter acontecido.
O Facebook ainda afirma que não tem evidências de que os dados dos usuários tenham sido comprometidos. “Entendemos o impacto que interrupções como essas têm na vida das pessoas e nossa responsabilidade de mantê-las informadas sobre interrupções em nossos serviços.
Pedimos desculpas a todos os afetados e estamos trabalhando par entender mais sobre o que aconteceu hoje para que possamos continuar a tornar nossa infraestrutura mais resiliente”.