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RARA EXCEÇÃO
Em Araraquara, lockdown deu certo!
Na cidade paulista fechou tudo: medidas duras surtiram efeito!
Publicado em 15/03/2021 às 11:49 Italo
Em Araraquara, lockdown deu certo!

A cidade de Araraquara, distante 273 quilômetros da capital paulista, é uma das raríssimas exceções à regra de resistência ao lockdown no Brasil. Ante o avanço galopante da chamada ‘variante de Manaus’ do coronavírus, que indicava no horizonte o colapso do sistema de saúde do município, o prefeito Edinho Silva, do PT, optou pelo confinamento da população para achatar a curva de crescimento de novas contaminações. Transporte público suspenso, supermercados fechados, proibição da circulação desnecessária de veículos e pessoas e autorização apenas para farmácias e unidades de saúde. Medidas duras, mas que surtiram efeito. Entre 21 de fevereiro, primeiro dos dez dias de lockdown, e a última quarta-feira 10, a média móvel de novos casos de Covid-19 teve uma redução de 43,02%. Também caiu 58% o contingente de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus e que estavam em isolamento domiciliar, informou a Prefeitura.

A contabilização de novas infecções por semana epidemiológica reforça a conclusão de que o confinamento gerou resultados efetivos. Foram 1.327 casos entre 15 de fevereiro e 21 de fevereiro, recorde desde o início da pandemia. Entre os dias 22 e 28, 1.120. Entre 1º e 7 de março, 945.

“Mas é claro que o Brasil não tem cultura de distanciamento social, não tem tradição dessas medidas”, pondera o prefeito. “Tanto é que quando Araraquara fez chamou a atenção de todo mundo. ‘Ah, como vocês pararam o transporte urbano?’. Eu não tenho como manter transporte urbano e as pessoas se aglomerando, saindo de casa, eu não tenho como conter a pandemia sem parar o transporte urbano”.

REPERCUSSÃO NACIONAL E INTERNACIONAL

O resultado positivo do lockdown na cidade de Araraquara teve forte repercussão na mídia e na internet aqui no Brasil e no exterior. Em entrevista à revista de circulação nacional Carta Capital, o prefeito daquela cidade deu detalhes de sua iniciativa corajosa: Carta Capital: Houve uma reação muito forte na cidade contra o decreto de lockdown? Prefeito: Primeiro, nenhum prefeito consegue, penso eu, ter alegria em decretar lockdown. Você decreta lockdown como absolutamente última medida a ser tomada, quando você não tem outro instrumento. Se tivéssemos vacinação em massa no Brasil e um cronograma acelerado de vacinação, certamente teríamos outro cenário. Mas, se você não tem vacinação em massa, a única forma para conter o crescimento de uma doença contagiosa e que vai te pressionar por leitos hospitalares e aumentar os seus óbitos é o distanciamento social. Se você não tem vacina, tem que fazer distanciamento social. Isso não sou eu quem diz, mas todos os cientistas, pesquisadores, aqueles que estão no dia a dia pesquisando e trabalhando com a doença. Eu não tive outra saída. Ou eu fazia o que se caracterizou como um lockdown ou nós, que já estávamos com o sistema de saúde em colapso, levaríamos a cidade a uma total perda de controle da doença. Eu tinha que ter capacidade de fazer gestão sobre aquela situação. E, para isso, era (necessário) fazer com que a contaminação caísse. (Com) a contaminação caindo, eu tenho mais condição de fazer gestão nos leitos hospitalares e as pessoas não morrem sem assistência. Tomamos a medida porque não tinha outro caminho. Ou era o distanciamento social, ou eram mortes sem que as pessoas tivessem direito de lutar pela vida em um ambiente hospitalar”.

FONTE/Ler entrevista completa CLICANDO AQUI!

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