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A MEDICINA ATESTA:
Vacinação não é o fim da pandemia!
Especialistas alertam: Vacina não significa o começo do fim da pandemia!
Publicado em 19/01/2021 às 11:32 Italo
Vacinação não é o fim da pandemia!

A pergunta mais em evidência em todas as redes sociais e por todos os cantos das cidades é: “Com o início da vacinação no Brasil, a pandemia vai acabar?”. Especialistas de renome internacional afirmam que ainda não! "Vacina não significa o começo do fim da pandemia. Essa é uma expectativa, mas não se trata disso. A vacina é sim fantástica. Temos que comemorar porque vamos evitar casos graves e moderados e, assim, haverá a diminuição de mortes. Mas não vai acabar com a covid", afirmou a pediatra Isabella Ballalai, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) em entrevista coletiva à imprensa. Outro especialista e diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, declarou durante um debate online que a "a vacina é uma grande esperança, mas, por mais eficaz que seja, não vai interferir no curso da pandemia no curto prazo. Isso só deve acontecer a partir do segundo semestre de 2021". Diante de uma pandemia, como a que se vive hoje, a vacina adquire a função de diminuir a quantidade de casos graves de uma doença. "Em situações normais, o objetivo da vacina é impedir que o vírus retorne. Mas, na pandemia, temos que ter uma vacina que seja capaz de reduzir a gravidade e, consequentemente, a mortalidade da doença", afirmou.

AS MEDIDAS DE SEGURANÇA DEVEM SER MANTIDAS

As medidas de segurança, como uso de máscara, lavagem constante das mãos ou uso de álcool em gel e distanciamento social, devem ser mantidas, por enquanto, porque ainda não se sabe se as pessoas vacinadas, além de protegidas da doença, vão deixar de transmitir o vírus. "O que se sabe é que ela não vai adoecer. Depois de licenciadas (as vacinas), será preciso acompanhar os voluntários para ver quanto tempo a imunidade dura e se ela impede a infecção", explica.

NÚMERO LIMITADO DE DOSES DE VACINAS

Além disso, o número limitado de doses de vacinas disponíveis no mundo também impede o relaxamento da prevenção. "Em um primeiro momento, não vai ter vacina nem para 20% da população", afirma Ballalai. "Nós teremos grupos alvos sendo vacinados, mas a vacinação em massa não vai acontecer da noite para o dia", diz a vice-presidente da SBIm. Outra opinião impactante é de Ana Karolina Barreto Marinho, especialista em alergia e imunopatologia e coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Asbai (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia), que afirma que uma vacina contra a covid-19 poderá levar à superação do cenário pandêmico, mas não à eliminação da doença, que deve se tornar sazonal, como a gripe, típica de uma época do ano. "Por isso a importância de termos uma vacina e também tratamentos e remédios eficazes para aqueles que venham a adoecer", observa.

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