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FORTE CRISE
Preços dos alimentos dispararam!
A previsão é que a inflação de dezembro será ainda mais pesada!
Publicado em 11/12/2020 às 09:20 Italo
Preços dos alimentos dispararam!

Nesta época de pandemia, além da preocupação com o risco de contrair a doença saindo às ruas, o consumidor tem mais um forte motivo para voltar surtado para casa! Ir às compras está custando cada vez mais caro e, para piorar, o dinheiro encolheu... E alta dos preços atinge uma série de produtos de primeira necessidade. Os mais afetados pela constante alta de preços estão no setor da alimentação. Não por acaso, os consumidores vêm reduzindo, semanalmente, o número de produtos nas cestas de compras. Dados divulgados ontem (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reforçam o que os brasileiros sentem no bolso. A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou alta de 0,89% em novembro, o pior resultado para o mês desde 2015 (cinco anos!!!) e acima das previsões dos analistas, de 0,78%. Alimentos e transportes (gasolina, principalmente) foram os itens que mais pesaram no bolso dos consumidores. Em 12 meses, o IPCA cravou alta de 4,31%, superando a meta de 4% perseguida pelo Banco Central. No mesmo período, os alimentos saltaram quase 16%.

INFLAÇÃO DE DEZEMBRO SERÁ AINDA MAIS PESADA!

Então, quem está assustado com a disparada dos preços deve ficar atento. Pelos cálculos da economista Julia Passabom, do Itaú Unibanco, a inflação de dezembro será ainda mais pesada: de 1,27%, encerrando 2020 em 4,44%. Além dos alimentos, que continuarão massacrando as finanças da população, sobretudo a mais pobre, o custo de vida será puxado pelos reajustes das contas de luz e pela recuperação do setor de serviços. A boa notícia é a recente queda dos preços do dólar, que reduzem a pressão sobre as commodities agrícolas (cotadas segundo o mercado) e sobre a indústria, que sofre com a falta de insumos, reflexo da paralisação das fábricas no auge da pandemia do novo coronavírus. Para Gabriel Leal de Barros, economista-chefe da RPS Capital, a inflação está chegando ao seu pico. Há, no entender dele, perspectivas de normalização dos preços a partir de 2021, com a recomposição dos estoques da indústria, o dólar mais fraco, o fim das antecipações das compras de alimentos pela China e o fato de a economia ainda estar operando muito abaixo de seu potencial. Outro ponto importante que, matematicamente, ajuda no cálculo da inflação do ano que vem: a antecipação da bandeira vermelha para as contas de luz. Somente esse ponto retirará 0,3 ponto percentual do IPCA de 2021. Com isso, é possível apostar em uma inflação mais próxima de 3%, abaixo da meta de 3,75%. As donas-de-casa, que são as mais afetadas emocionalmente quando vão às compras, dizem que fechar as contas no fim do mês está cada vez mais difícil, pois os preços não param de subir. A servidora pública Ane Márcia de Lima, 60 anos, afirma que está muito complicado comprar carnes. “Tudo está muito caro”, frisa. “Entre os produtos de limpeza, o sabão em pó é o vilão”, afirma. A professora Cármen Lúcia Martins, 44, reclama, especialmente, dos valores dos eletroeletrônicos, que subiram muito nesses tempos de home office, por causa da covid-19. “O fato é que o custo de vida não é mais o mesmo do observado no início do ano”, relata

CONSELHO: COMPRAR O QUE ESTÁ EM OFERTA

Segundo a opinião de quem faz compras diariamente, o único jeito de driblar a carestia é gastar um pouco de tempo procurando as poucas ofertas feitas por lojas e supermercados. Ou tentar encontrar alimentos mais baratos em feiras livres. O que não pode é sair comprando sem pesquisar preços, pois na hora de fazer as contas de quanto gastou, verá que desperdiçou uma soma considerável de dinheiro que depois vai fazer falta... Conforme especialistas em economia doméstica, esta crise está ensinando muita gente a fazer compras: acabou essa cultura de sair comprando tudo o que vê nas gôndolas, mas sim comprar o que realmente precisa em casa para sustentar a família. O mesmo acontece em fazer compras de roupas e calçados: se o guarda-roupa está cheio, para que gastar o dinheiro que pode ser investido em produtos mais urgentes e de primeira necessidade no lar? Quem não seguir essas orientações, vai passar apurado com as despesas mensais, pois, pode ser que aconteça do dinheiro acabar antes mesmo de fechar o mês e ter que passar alguns dias no sufoco de não ter recursos para fazer as compras que realmente precisa. E, para piorar, o salário não acompanha essa inflação enlouquecida que estamos enfrentando no comércio todos os dias. Só quem faz compras, sabe que está cada dia mais sofrível viver... Observem bem este texto: nem estamos falando em produtos natalinos, estamos falando no sustento de cada dia, da compra de alimentos que vão à mesa para a família... (ITALO FÁBIO CASCIOLA)

FONTE: Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)              

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