O PODER DA NATUREZA!
‘Ciclone Bomba’ sacudiu o Paraná!
Como se já não bastasse a pandemia e a crise que tira o sossego de todo mundo neste ano de 2020, esta semana tivemos que superar mais um susto!
Na terça-feira (30), o Paraná estremeceu com a passagem do ciclone extratropical batizado de "ciclone bomba". O fenômeno meteorológico deixou grandes estragos em em todo o Estado, inclusive em Umuarama. Nesse dia equipes da Diretoria de Meio Ambiente da Prefeitura de Umuarama estiveram de plantão, recolhendo as árvores e galhos derrubados pelos fortes ventos e chuvas, a fim de desobstruir as vias públicas no centro e bairros (VER FOTOS). Felizmente não houve registros de casos graves, só ventania forte, mas que abalou, abalou!!!
De acordo com o Simepar, as rajadas de vento chegaram a atingir 118 km/h no município de Laranjeiras do Sul, e em muitos locais a velocidade variou de 60 a 100 km/hora. Aqui em Umuarama foram registradas rajadas de 54km/h.
No balanço geral, os municípios mais afetados no Paraná foram Bela Vista da Caroba, Candói, Clevelândia, Contenda, Curitiba e sua Região Metropolitana, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Matinhos, Missal, Nova Prata do Iguaçu, Palmas, Piraquara e Santa Lúcia. Foram 875 mil casas que ficaram sem luz, além de destelhamentos, derrubada de muros, árvores...
‘CICLONE BOMBA’: UM FENÔMENO COMUM
Apesar desse nome assustar, os meteorologistas tranquilizaram a população informando que é um fenômeno comum. Ele vai se posiciona sobre o oceano e causa muito vento, nada de diferente dos outros ciclones que já passaram pelo Estado. O ‘ciclone bomba’ é comum no inverno, porém, ocorre com mais frequência no norte da Europa e no nordeste dos Estados Unidos. No Atlântico Sul, é mais comum na costa da Argentina ou no cinturão de baixa da Antártida.
O tal ciclone provoca, apenas, uma queda rápida da pressão atmosférica e ele se forma quando o ar frio se choca com o ar mais quente. Os ventos fortes criam um efeito de centrifugação, por isso, o nome de ciclone: BOMBA! Mas o estragos equivalem a outros ciclones. (ITALO FÁBIO CASCIOLA)
FOTOS: Internet