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BOA NOTÍCIA!
PREÇO DO CAFÉ FICOU MAIS BARATO 15% EM JUNHO! E VAI BAIXAR MAIS...
A cotação do café no Brasil vive, neste mês de junho, uma das quedas mais intensas do ano...
Publicado em 30/06/2025 às 20:52 Italo
PREÇO DO CAFÉ FICOU MAIS BARATO 15% EM JUNHO! E VAI BAIXAR MAIS...

A cotação do café no Brasil vive, neste mês de junho, uma das quedas mais intensas do ano! Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os preços das variedades arábica e robusta — que lideram a produção nacional — já recuaram mais de 15%. E vai baratear ainda mais até o fim do ano...

COLHEITA ACELERADA PRESSIONA COTAÇÕES

Esse movimento, embora esperado por alguns analistas, surpreende pela velocidade e amplitude, refletindo o avanço da colheita da safra 2025/26 e uma readequação do mercado após meses de valorização. Com o clima favorável e operações mecanizadas ganhando ritmo, a colheita da nova safra avança rapidamente em importantes polos cafeeiros como o Sul de Minas, Cerrado Mineiro e Espírito Santo. Além disso, o volume expressivo de grãos já disponíveis amplia a oferta e reforça a tendência de baixa nos preços.

Por esse motivo, o mercado interno vive uma reacomodação: compradores se tornam mais seletivos, estoques crescem e produtores começam a negociar com margens reduzidas.

De acordo com o Cepea, essa movimentação é típica de períodos de safra abundante, mas, em 2025, tem sido mais acentuada por fatores externos que contribuíram para a elevação dos preços nos meses anteriores.

Entre o segundo semestre de 2024 e o início de 2025, o mercado do café foi influenciado por uma série de eventos que sustentaram preços elevados: clima instável, logística comprometida e alta no dólar. Agora, com a normalização de variáveis como o escoamento da produção e o câmbio mais estável, o setor entra em uma fase de ajuste.

Em outras palavras, o que se observa é a busca por um novo patamar de preços — mais compatível com a oferta robusta da safra atual e com uma demanda que, no mercado interno, ainda responde com cautela.

IMPACTOS PARA PRODUTORES E CONSUMIDORES

Por outro lado, a retração nos preços pode impactar negativamente os pequenos e médios produtores, principalmente aqueles com custos operacionais mais altos. No entanto, essa queda pode representar uma oportunidade para a indústria torrefadora e para o consumidor final.

Se o movimento se mantiver nas próximas semanas, é possível que o preço da xícara de café — seja em casa ou em cafeterias — fique mais acessível. Contudo, é importante lembrar que a cadeia de produção e distribuição envolve múltiplos fatores, o que pode retardar ou suavizar esse repasse ao consumidor.

EXPECTATIVAS PARA O SEGUNDO SEMESTRE

Diante disso, o mercado cafeeiro segue atento não apenas ao ritmo da colheita, mas também ao comportamento da demanda internacional. O Brasil, maior exportador mundial de café, pode encontrar nas vendas externas uma válvula de escape para equilibrar a balança, especialmente se o dólar voltar a subir.

Além disso, qualquer alteração climática — como geadas ou secas — pode rapidamente reverter o atual cenário. O setor opera com margens sensíveis e depende fortemente de previsibilidade ambiental e econômica.

Em resumo, o mês de junho marca um ponto de inflexão nos preços do café no Brasil. A conjunção entre safra abundante e correção de mercado redefine os rumos da cadeia produtiva. Se a tendência continuar, o consumidor poderá sentir o impacto positivo no bolso.

FONTE: Com informações do o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)

MAGENS: Reproduções sem autoria

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