Academia Musical Schubert promove Audição de Piano
Em destaque na agenda artística do Noroeste paranaense a Audição de Piano que a Academia Musical Schubert realizará neste sábado (21), a partir das 20 horas, no Centro Cultural Vera Schubert, a entrada é franca. A Schubert, com 56 anos de atividades em Umuarama, é a mais antiga escola de música de nossa região!
CONCLUINTES DO PREPARATÓRIO:
Augusto Henrique Braz e Silva.
Heloisa Porto Gutierrez.
Thais Przybysz Fernandes.
CONCLUINTES DO 1ºCICLO (6º ANO):
Giovanna Amatuzi Uliano.
Izabella Parro Gerevini.
Maria Júlia Guimarães Tozzini.
Maria Luisa de Mello Barreto Oliveira.
Maria Fernanda Américo de Oliveira.
Rocio Morales Mangialardo.
Thais Marques da Silva.
Vitória Todero Uliana.
CONCLUINTES DE TEORIA:
Antonio Sérgio Boscarato Romano.
Carolina Rocha Martins.
Fernanda Andrade Formighieri.
Rocio Morales Mangialardo.
FORMANDAS DO CURSO DE PIANO (9ºANO):
Ana Beatriz dos Santos Serraglio.
Antonio Sérgio Boscarato Romano.
Carolina Rocha Martins.
Fernanda Andrade Formighieri.
Diretora e Professora: Marion Schubert e Professora: Eliani Regina Maldonado Garcia
HISTÓRIA: ACADEMIA MUSICAL SCHUBERT, 56 ANOS DE MÚSICA!
Em Viena, capital da Áustria, no dia 8 de julho de 1908, começa a história de VERA ZITA NITSCHE SCHUBERT.
Ela nasceu em uma família rica, morava em uma confortável mansão. Tinha dois irmãos, Dagmar e Roland, juntos sempre brincavam em um antigo cemitério. Neste lugar estavam enterrados compositores famosos, como os imortais Beethoven, Schubert e Mozart.
Aos seis anos de idade, aprende a tocar piano com sua mãe Lore Nitsche, uma ótima pianista. Pouco tempo depois, Vera fazia pequenos recitais, seu irmão Roland, a acompanhava com violino. Os anos se passaram, Vera tinha aulas com os famosos professores e maestros de Viena. Nesta época tinha como vizinho, Sigismund Schlomo Freud, mais conhecido como Sigmund Freud, foi um médico neurologista judeu-austríaco, fundador da Psicanálise.
Vera levava uma vida tranquila e feliz até 1914, ano da Primeira Guerra Mundial. Com a guerra, seu pai Adolfo Nitsche, passa a ter dificuldades nos negócios. Por algum tempo, tenta manter a ótima condição social da família, mas, logo vem a falência. Em seguida, Adolfo é convocado a participar nas tropas de assalto no Montecatini. Alguns meses depois, a senhora Lore adoece. Fraca e sem reações, falece. Senhor Adolfo, não suportando as dificuldades da guerra e o falecimento da esposa, passa a viver em uma clínica, onde jamais se recupera e, neste mesmo local, falece.
Sem os pais, já adolescente, Vera começa a vender os objetos de valor da família. A última venda foi o segundo piano de cauda. Chorando pensa se algum dia conseguirá ter outro piano.
A guerra torna a vida muito difícil. Seu irmão, sociólogo e com três doutorados, vai para a Suíça. Ficam tempo sem comunicação. Sozinha, Vera começa a dar aulas de piano e idiomas (alemão, francês, italiano e inglês). Estas aulas muitas vezes eram interrompidas por causa dos bombardeios, o primeiro durou oito horas. Eram horas de muita angústia, com o passar do tempo, acabou se acostumando com o alarme-sinal e as bombas voadoras.
A Áustria foi ocupada pela Alemanha, o que lhe restava de valor, foi roubado. Com muita tristeza, foge para Milão. Sua irmã não a acompanha, fica na Áustria com o noivo judeu Agnos, onde nunca mais recebe notícias.
“A música é uma harmonia agradável pela honra de Deus e os deleites permissíveis da alma”. (JOHANN SEBASTIAN BACH)