Umuarama tremeu ao som dos trovões na madrugada...
A madrugada de domingo em Umuarama matou a nossa saudade das chuvas fortes, ultimamente em falta no Paraná...
Além de muita água caindo por horas seguidas, a nossa gente que dormia tranquila acordou com o som forte dos trovões que fizeram a terra tremer. Simultaneamente, imensos relâmpagos ziguezaguearam com suas cores fortes colorindo o céu escuro.
Isso nos torna presente a lembrança do poder da Natureza, invejada por humanoides egocêntricos quem pensam ter fortunas e poder absoluto sobre todas as coisas. Mas se comparados a cenas como essas que vem de cima, nos consola de que eles não são nada, absolutamente nada...
DESCARGA ELÉTRICA DE ALTA POTENCIA
Os trovões são nada mais do que fenômenos sonoros que são gerados a partir de movimentos de cargas elétricas em nossa atmosfera.
E assim como todos os sons, eles também são propagados através de vibrações sonoras. Tudo o que captamos através de nossos ouvidos é resultado de vibrações sob a forma sonora no ambiente. Aquele som assustador que chega logo após um relâmpago não é nada diferente, sendo resultado de uma vibração de origem externa, que neste caso é gerado por uma descarga elétrica de alta potencia que se instala entre o solo e as nuvens.
Esse raio gera correntes elétricas que ionizam o ar em seu percurso, produzindo um rastro de luz altamente aquecido, o qual damos o nome de relâmpago. O ar que envolve essa corrente é aquecido rapidamente, atingindo temperaturas de até 27.000ºC.
MAS, DE ONDE VEM O SOM DO TROVÃO?
Primeiramente, vemos o relâmpago e o trovão vem somente depois. Isso acontece porque a velocidade da luz é absurdamente mais rápida em comparação com a velocidade do som. Geralmente, os trovões provocam um grande estouro.
Contudo, dependendo da região ou do terreno, eles podem multiplicar-se em múltiplos ecos, principalmente em cidades que apresentam inúmeros prédios ou túneis. A distância de um raio em relação ao seu observador pode ser estabelecida através da contagem dos segundos entre o relampejo e o trovão. Nesse cálculo, cada segundo que distancia os eventos significa, em média, 300 metros de distância.
O som captado pelo ouvido humano é resultado da combinação de três momentos que acontecem muito rapidamente durante a descarga elétrica. Primeiramente, ocorre um curto estalo (som agudo que pode até deixar uma pessoa surda), seguido de um som intenso e que dura mais tempo, e finalmente a expansão dos sons mais graves ao longo da atmosfera e acerca do relâmpago.
Por vezes, essa percepção pode se dar de outra forma, mas a ordem da magnitude do trovão será sempre a mesma do relâmpago. Isso quer dizer que é sempre recomendável que as pessoas fiquem longe de regiões com mais evidencias de relâmpagos a fim de evitar que elas sejam atingidas pelos relâmpagos.
CURIOSIDADE
Você sabia que existe um nome para o medo excessivo de raios, trovões e tempestades? É a brontofobia. Seus principais sintomas são: nervosismo excessivo durante chuvas fortes, preocupação constante com o clima, pânico, ansiedade, desmaios, sudorese e aumento da frequência cardíaca.
FONTE: Com informações da Agência Brasil
FOTOS: Imagens ilustrativas