O Real Digital está chegandooo... Será o fim do dinheiro de papel?
Ao longo dos anos, com o impacto dos avanços tecnológicos, alguns itens costumavam ser apenas físicos, mas hoje se tornaram comum vê-los em suas formas digitais, como livros, agendas, listas e até dinheiro...
Além desses itens terem sofrido uma grande mudança em sua forma de utilização, outra mudança importante que a tecnologia promoveu foram nos métodos de pagamento.
Se antes era comum andar com dinheiro físico na carteira para pagar um cafezinho ou, até mesmo, um boleto, atualmente, esse costume tem sido gradualmente substituído pelo dinheiro digital. As formas de pagamento por meio da tecnologia trouxe ainda mais praticidade para o cotidiano das pessoas. Os mais corriqueiros são cartões, Pix e transferências.
Com essas formas de pagamentos digitais cada vez mais inseridos na sociedade, o governo brasileiro anunciou o Real Digital. Como o próprio nome diz, o dinheiro será digital, por isso, alguns se preocupam com o futuro do Real em papel.
O que muitos podem se perguntar é: “Será o fim do dinheiro em papel?”. Para saber se esse pode ser o fim do Real físico, é importante entender do que se trata o Real Digital idealizado pelo Banco Central (BC). De acordo com o BC, a diferença entre o Real Digital e o Pix pode ser explicada no exercício de pensar que a transação em moeda fará parte de uma espécie de contrato.
O objetivo do Real Digital é oferecer uma forma mais segura, eficiente e inclusiva de realizar transações financeiras, principalmente para aqueles que não têm acesso aos serviços bancários tradicionais.
Além disso, a moeda digital pode trazer benefícios para o sistema financeiro todo, como a redução de custos. Apesar de ter planos concretos para o Real Digital, o Banco Central descarta o fim do dinheiro em papel.
O Real físico seguirá em circulação normal nas cidades do Brasil e não deve ser motivo de preocupação. Até o momento, o Real Digital segue em fase de testes e pode entrar e vigor até o fim de 2024, caso sejam alcançados os objetivos e esteja dentro das expectativas do Banco Central.