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TRANSITO
Zona Azul, a novela continua... Prefeitura estuda assumir cobrança
A falta de vagas de estacionamento na área central de Umuarama é crônica
Publicado em 22/06/2022 às 09:32 Italo
Zona Azul, a novela continua... Prefeitura estuda assumir cobrança

Diante da batalha de recursos que praticamente inviabilizou a licitação aberta pelo município para concessionar o estacionamento rotativo pago de Umuarama – a chamada zona azul –, a administração municipal tem buscado alternativas para amenizar a falta de vagas. A mais efetiva até o momento foi a ampliação das vagas de curta duração, que estão recebendo uma fiscalização mais intensa após a contratação dos agentes de trânsito.

Além disso, a Prefeitura estuda a aquisição de sistemas que permitem realizar a cobrança do estacionamento com equipe própria, sem a necessidade de terceirização.

A falta de vagas de estacionamento na área central de Umuarama é crônica e resulta, na maioria dos casos, da utilização dos espaços por proprietários e funcionários das próprias lojas. “Muitos veículos ocupam as vagas o dia todo, dificultando a vida dos clientes que precisam estacionar para realizar suas compras e muitas vezes não encontram espaço”, lamenta o secretário municipal de Segurança, Trânsito e Mobilidade Urbana (Sestram), Elizeu Vital.

Para amenizar a situação o município já implantou 420 vagas de curta duração, onde os veículos podem permanecer até 30 minutos com o pisca alerta ligado, atendendo pedidos dos próprios empresários. Cerca de 350 estão na área central, servindo aos clientes do comércio.

Essa opção permite um ‘respiro’ no estacionamento e pode ser ainda mais efetiva com a fiscalização do tempo de utilização, além do acionamento do pisca alerta – o que já vem sendo monitorado pelos agentes.

Em busca de uma solução definitiva, o secretário Elizeu Vital e a equipe técnica da Diretoria de Trânsito (Umutrans) têm percorrido outras cidades do Estado para conhecer alternativas. “Já estivemos em Campo Mourão, Cascavel, Toledo e Maringá, verificando como as prefeituras prestam esse serviço, além de recebermos visitas de empresas para apresentação de sistemas”, detalhou.

O próximo passo é realizar um amplo estudo para definir a real necessidade (quantidade de vagas) e um modelo viável que se aplique à realidade do trânsito local, disse a diretora da Umutrans, Dianês Maria Piffer. O estudo foi determinado pelo prefeito Hermes Pimentel junto à Sestram. Caso o município opte por gerenciar o rotativo, além da aquisição do sistema será necessário ampliar a equipe de agentes e funcionários do setor, o que demandará um pouco mais de tempo.

“Sabemos a dimensão do problema e a dificuldade que ele traz para o comércio, pois é necessário aumentar a rotatividade de vagas sem ‘assustar’ os clientes do comércio com a cobrança. Por isso conduziremos esse estudo com todo o cuidado, pesando cada detalhe, até chegarmos ao sistema mais adequado”, completou Pimentel.

O prefeito lembra que as vagas ‘rápidas’ asseguram certa rotatividade e a transformação dos canteiros das principais avenidas em parada de curta duração, com a devida fiscalização, pode ter bons resultados. “Por isso, estudamos a ampliação das vagas desta modalidade, enquanto não for definido o modelo do estacionamento rotativo pago”, completou.

“Somos solidários aos comerciantes e buscamos alternativas, mesmo que isso implique em a Prefeitura assumir a gestão do sistema”, finalizou.

A diretora de Trânsito, Dianês Piffer, alerta aos condutores para que observem as recomendações de uso das vagas de parada rápida. Em caso de infração, os agentes aplicam multas que não podem ser canceladas – como a antiga ‘regularização de infração’ praticada no período do estacionamento pago.

SISTEMA JUSTO

A administração está determinada a implantar um sistema justo, em que os usuários paguem o mínimo possível, garantindo a viabilidade e também que as vagas tenham a rotatividade esperada pelo comércio.

A gestão deverá ser em formato digital, incluindo a distribuição de créditos, a disponibilização de tecnologia aos munícipes por meio de parquímetros, pontos de venda, aplicativo digital e a manutenção dos elementos necessários ao funcionamento.

Outra consequência da municipalização é que os recursos gerados pela cobrança do estacionamento ficam no próprio município, podendo custear investimentos no trânsito e melhorias na mobilidade urbana e segurança aos condutores e pedestres.

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