Jornais impressos continuam fechando no Brasil
“O jornalismo impresso, isso não acho que seja responsabilidade ou decorrência do governo Bolsonaro, está realmente em processo de extinção”. Retratando um cenário pessimista, a afirmação do professor universitário Carlos Eduardo Lins da Silva, em coluna na Rádio USP/Universidade de São Paulo, ilustra o momento vivido pelos veículos de comunicação impressos no Brasil.
Com o avanço dos meios digitais e da atuação da mídia no mundo online, esse tipo de jornalismo tem se tornado cada vez menos presente na vida dos brasileiros.
O cenário ganhou ainda mais evidência no ano passado - 2021, quando houve o encerramento de 12 veículos de comunicação brasileiros.
A lista é composta majoritariamente por publicações impressas, que representaram 58% dos fechamentos de redações ou, em números absolutos, sete títulos que deixaram de ser publicados em papel.
O “obituário” de meios de comunicação voltados ao impresso conta com marcas de diversos estados, como Maranhão, São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Além da geografia, a diversidade nos encerramentos foi aparente no tamanho e no objetivo dos veículos, que eram locais, nacionais, focados em hard news ou especializados.
FORAM ELES:
Diário do Nordeste — Fortaleza (CE);
Jornal A Cidade — Santa Maria (RS);
Jornal do Commercio (JC) — Recife (PE);
Revista Época — Rio de Janeiro (RJ);
Revista Sala Preta — São Paulo (SP);
Folha da Região — Araçatuba (SP);
O Estado do Maranhão — São Luís (MA).
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