Uso de máscara continua obrigatório no Paraná
Item indispensável e de extrema importância contra o avanço da pandemia de covid-19, a máscara tem, sim, papel importante para bloquear o avanço da doença entre a população.
Porém, alguns estados brasileiros já discutem descartar o uso deste item pelo menos ao ar livre ou em locais com ambientes abertos.
Com o avanço da vacinação as mortes causadas pela covid-19 caíram significativamente e o não uso das máscaras chegou a ser cogitado em dezembro. Porém, por causa da variante ômicron e crescimento de casos da doença, esta decisão precisou ser descartada no Paraná.
“Tínhamos nos preparado para a retirada das máscaras ao ar livre, mas aí veio a variante ômicron. Então agora que estamos entendendo todo esse contexto, possivelmente dentro de mais algumas semanas nós tenhamos a possibilidade de flexibilizar a máscara”.
Beto Preto frisou ainda que esta decisão não ocorrerá de maneira “atropelada”. “Não podemos fazer nada de maneira açodada, passando por cima de conceitos científicos que possam, ali na frente, nos cobrar o preço. Muitas pessoas deixam de usar, mas não podemos nos enganar. Só tivemos esse janeiro e fevereiro com a pandemia mais branda por conta da vacinação em massa no Paraná.
Essa vacinação é nosso salvo-conduto para chegarmos até aqui”, reiterou o secretário de saúde do Paraná.
Vacinação tem que estar completa Beto Preto destacou a importância da vacinação para que o Paraná avance no controle da pandemia e que, eventualmente, o uso das máscaras seja menos restrito. “É importante que toda vacinação tem que ser completada, o ciclo de vacinação precisa estar completo, caso contrário vamos continuar, todos os dias, divulgando dados com óbitos de cidadãos paranaenses que ainda, depois de 2 anos, estão perdendo a vida para a covid-19”, explicou.
De acordo com o secretário, 90% das pessoas que ainda morrem de covid-19 são aqueles que não tomaram nenhuma dose da vacina, ou que tomaram apenas a primeira e deixaram de tomar a segunda ou a terceira dose. “Vacinar as crianças também é um ponto importante, pois elas tem menos morbidade da doença, mas ajudam a circular o vírus”, destacou o secretário.