Consumo de carne bovina no Brasil cai para menor nível em 25 anos!!!
Os brasileiros enfrentaram diversos desafios em 2021. Do ponto de vista econômico, muita gente enfrentou dificuldades em meio aos diversos aumentos dos preços de produtos dos mais variados setores. E aqueles que gostavam de consumir carne bovina precisaram repensar seus hábitos alimentares.
Neste ano, a proteína apareceu cada vez menos na mesa dos brasileiros. Por um lado, os preços da carne bovina se mantiveram elevados durante todo o ano.
Nem mesmo o embargo por quarto meses da China às exportações brasileiras da proteína fizeram os preços caírem.
Em resumo, muitos supermercados aproveitaram a suspensão dos envios da carne bovina para a China para comprá-la mais barata. Assim, os preços da proteína caíram mais para os produtores e menos para os consumidores. Além disso, a indústria conseguiu manter o produto estocado, mantendo a oferta estável, assim como os preços.
Já do lado do consumidor, o cenário macroeconômico do país não beneficiou a população. Em suma, o Banco Central elevou sete vezes a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, para conter os avanços da inflação. A propósito, a elevação da Selic impulsiona os juros praticados no país, reduzindo o poder de compra do consumidor e desaquecendo a economia.
CONSUMO DE CARNE BOVINA É O MENOR EM 25 ANOS
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o consumo de carne bovina pelos brasileiros é o menor em 25 anos.
“Esperamos um crescimento constante à medida que a renda e as preferências alimentares se expandam. A tendência de percepção de mais saúde também será forte [ao consumir] na carne bovina”, afirmaram os pesquisadores da Embrapa.
Vale destacar que essa mudança não deve ocorrer no curto prazo.
A expectativa é que o avanço da vacinação contra a Covid-19 continue aquecendo as economias em todo o planeta. Em contrapartida, o desemprego e a inflação no Brasil devem seguir afetando fortemente o consumo de carne bovina nos próximos meses. Por fim, a Embrapa ressalta que o mercado interno absorve 75% da produção nacional. Já do lado das exportações, a previsão é que haja crescimento, principalmente por causa da Ásia.