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O QUE SERÁ DE NÓS?!
Alta do preço de alimentos é três vezes superior à inflação!!!
Parece extravagância: Num ano, por exemplo, o quilo do arroz subiu 70%!!!
Publicado em 07/06/2021 às 10:33 Italo
Alta do preço de alimentos é três vezes superior à inflação!!!

A alta no preço dos alimentos tem reduzido o poder de compra das famílias, e é um problema sentido no mundo todo. Parece extravagância. Em um ano, o quilo do arroz subiu quase 70%; o feijão preto, 51%; a batata, 47%; a carne, quase 30%; leite, 20%; e no óleo de soja alta de 87%. Itens que são a base do consumo do brasileiro, a base da subsistência das famílias brasileiras.

As prateleiras do mundo assistem a um salto no custo de tudo. Em seis anos, esse é o mais alto nível no preço dos alimentos. Um estudo da Universidade de Oxford com dados do Banco Mundial mostrou que foi no Brasil onde os preços subiram mais depressa na pandemia. No Brasil, isso acabou sendo potencializado, e foi potencializado por conta do câmbio.

O alimento que a gente produzia no país, parte dos produtores resolveram deslocar parte da sua produção para o mercado internacional porque gerava uma rentabilidade maior. E isso gerou um aumento médio do alimento maior do que aquele que a gente viu em outras economias mundiais.

A escalada de preços no Brasil começou em maio de 2020, acelerou de agosto a dezembro e ainda testa os limites do orçamento das famílias. A parte mais pesada dessa conta ficou para a parcela mais vulnerável da população. No Brasil, quase triplicou o número de pessoas pobres ou extremamente pobres nos últimos seis meses. Hoje, três em cada dez brasileiros vivem algum nível de insegurança alimentar, ou seja, falta dinheiro para comprar comida.

“Quando sobe o preço dos alimentos, a inflação dos pobres é mais alta do que a inflação média do brasileiro em geral. Então é duplamente problemático, pela perda do poder de compra que é reforçada pela redução do auxílio emergencial. Mas todos esses problemas são mais graves entre os mais pobres”, diz o especialista Marcelo Neri, pesquisador do FGV Social, da Fundação Getúlio Vargas.

Em contrapartida, os salários tiveram variação real média de menos 0,53%, já descontada a inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do IBGE. Os dados são do Departamento de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que também observou que reajustes iguais ao INPC ficaram em 29% das negociações salariais analisadas, e apenas 10% das negociações resultaram em ganhos reais.

UMA QUEDA BRUTAL NO PODER DE COMPRA

“Quanto mais a inflação cresce, no contexto de crise econômica, maior é a dificuldade das negociações coletivas conseguirem repor a inflação, e esta crise econômica com inflação crescente é o pior dos cenários para os trabalhadores”, diz a técnica do Dieese Adriana Marcolino. “O resultado é uma queda brutal no poder de compra”.

“Em geral, com crise econômica e menor demanda, o preço cai, mas o que estamos vivendo é a soma de crise econômica e inflação crescente, o que só demonstra o tamanho do desajuste da economia brasileira”, observa Adriana.

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