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POLÊMICA
Construção de várias centrais elétricas no Rio Piquiri foi aprovada
O assunto gerou grande debate na Assembleia Legislativa do Paraná
Publicado em 12/05/2020 às 11:06 Italo
Construção de várias centrais elétricas no Rio Piquiri foi aprovada

Diversas pequenas centrais geradoras de energia elétrica que estão projetadas para serem construídas no Rio Piquiri foram aprovadas na tarde da quarta-feira passada (6) pela Assembleia Legislativa do Paraná. Dentre elas em Assis Chateaubriand, Corbélia e Jesuítas.

O pedido é do Governo do Estado para que sejam construídas 15 Centrais Geradoras Hidrelétricas, que são pequenas usinas que utilizam da pressão da água para gerar energia.

Duas dessas usinas afetam cidades da região. Uma delas é a CGH Ouro Verde, no Rio Sapucaia, na Bacia do Piquiri. Ela vai atingir Corbélia, Braganey e Iguatu, e terá como empreendedor a empresa Ouro Verde Energética. Outra usina é a CGH Rio Verde II, que será feita no Rio Verde, na Bacia do Paraná I, em Assis Chateaubriand e Jesuítas, e será construída pela empresa JCS Engenharia e Consultoria.

A usina Ouro Verde, na região de Corbélia, Iguatu e Braganey, terá uma barragem feita em alvenaria de pedras, com 70 metros de comprimento e um reservatório de 6,13 hectares, com 1,48 hectares de área alagada, 14.800 metros quadrados. A potência de produção será pequena, de cinco megawatts. Para se ter uma ideia, a Usina de Salto Caxias, em Capitão Leônidas Marques, tem 1.240 MW de potência.

Já a usina Rio Verde II, em Assis Chateaubriand e Jesuítas, terá quatro metros de altura. A área de formação do reservatório será de 2,7 hectares, com 1,4 hectares de alagamento, ou seja, 14 mil metros quadrados. A potência dessa usina será de 1,4 megawatts.

O assunto gerou grande debate na Assembleia Legislativa do Paraná. A ala contrária à aprovação foi de que a demanda não é urgente e que deveria haver debate maior devido aos impactos ambientais. A oposição também reclamou do envio em cima da hora da proposta, pois as licenças ambientais estavam prontas desde 2017, e o prazo para iniciar as obras está no limite.

Para os apoiadores, a proposta tem importância devido ao aumento do potencial energético do Paraná e também o fomento econômico. O projeto foi aprovado em três sessões pela maioria.

FONTE: Portal Alto Piquiri

WWW.COLUNAITALO.COM.BR

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