Mais uma grande obra em Umuarama: Canal aberto do Bosque dos Xetá
O canal aberto de drenagem pluvial em construção no interior do Bosque dos Xetá – também chamado ‘Bosque do Índio’ –, entrou em uma nova fase nesta semana. A empresa contratada para o serviço já iniciou a aplicação de concreto no primeiro trecho da obra. Ao mesmo tempo, outra frente está abrindo espaço para a próxima etapa e transportando a pedra ‘rachão’ que será utilizada nas bases.
O prefeito Celso Pozzobom visitou o canteiro de obras na manhã desta quarta-feira, 1º, para conferir o andamento dos trabalhos. O canal é uma obra emergencial para controlar uma erosão que vinha avançando dentro do bosque, em direção ao cruzamento entre as avenidas Presidente Castelo Branco e Parigot de Souza, após o rompimento de uma antiga tubulação ármica que recebe grande volume de água das chuvas.
“A água de toda a parte baixa da região central escoa pelo Bosque dos Xetá. Em dias de chuva forte, o volume é impressionante e os estragos também, depois que as galerias antigas romperam. Boa parte de um antigo aterro construído no local já foi levada pela água e antes que a situação fugisse ao controle, decidimos construir esse canal”, explicou o prefeito Celso Pozzobom.
O projeto tem investimento de R$ 1 milhão 144 mil em recursos do Contrato de Financiamento à Infraestrutura e Saneamento (Finisa). O canal de drenagem tem formato trapezoidal e está sendo construído em concreto armado, com extensão de 115,00 metros. A largura é variável (de seis a 8,88 metros entre a base e o topo) e altura de 2,50m.
O mesmo contrato prevê a implantação de uma rede de galerias pluviais de 84 m e tubos de 1,20 m para captação de águas pluviais na Av. Castelo Branco, próximo a Sala Até, com ligação ao canal de drenagem, que permitirá a recomposição do solo e a recuperação ambiental do trecho afetado. Este é o primeiro passo para a revitalização completa do bosque.
“Nossa intenção é implantar uma nova pista de caminhada, gradil interno – isolando o acesso à mata –, iluminação e outros atrativos, reconstruir a Sala Aré com algumas melhorias e instalar outros equipamentos. Porém agora os investimentos vão depender do impacto do enfrentamento ao coronavírus nas finanças do município”, explicou Pozzobom. “As obras emergenciais serão finalizadas, bem como as que já estão em andamento”, assegurou.