Curiosidades sobre o cérebro de um mentiroso
Hoje é o Dia da Mentira, aquele dia básico para pregar algumas peças e ficar assustando os amigos. Mas que tal conferir algumas verdades sobre o que acontece com nosso cérebro quando mentimos? Então vem comigo e confira as curiosidades:
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade College London, publicado na Nature Neuroscience, confirmou que quando contamos mentiras, mesmo aquelas “inofensivas”, permite que o cérebro se acostume à sensação de culpa associada ao ato, sendo que isso, a longo prazo, acostuma as pessoas a contarem mentiras cada vez maiores.
No livro “Comunicação não-verbal na Interação Humana”, de Mark Knapp e Judith Hall, foi abordado que a ansiedade muitas vezes surge durante a mentira, gerando mudanças observáveis na atividade fisiológica e mudança de ritmo na fala (pausas, gagueiras, prolongamento de palavras etc.) por conta da grande carga de informações na mente no momento.
A mentira pode gerar desgaste emocional: conforme estudiosos de psicologia, a mentira requer manutenções, gerando uma farsa exaustiva pelo fato de precisar criar mais mentiras para sustentar a primeira.
Impressionante, não é mesmo?
Mas quando é que realmente começamos a mentir, de fato?
Num estudo realizado na Universidade Federal de Alagoas, foi visto que a mentira surge já nos primeiros anos de vida a partir do desenvolvimento da linguagem. Entre os nove e doze anos, a criança já possui capacidade cognitiva para elaborar mentiras mais persuasivas, como também julgar sua eficácia.
Vamos lá... Todo mundo já falou alguma mentirinha, até mesmo aquele "estou bem" quando, na verdade, não está. Mas que tal combinarmos de controlar mais nossa comunicação para termos um cérebro emocionalmente mais saudável?
FONTE: Ginástica para o Cérebro