Umuarama não tem UTIs nem leitos hospitalares suficientes!
O prefeito Celso Pozzobom reuniu diversas lideranças das áreas de saúde, segurança, setor empresarial, Ministério Público, hospitais e também secretários municipais para ouvir as avaliações de cada um sobre o momento que Umuarama e o resto do país vivem, por conta da disseminação do coronavírus entre a população. O encontro, na manhã da sexta-feira (27), no Anfiteatro Haruyo Setogutte, mostrou que existem pontos de vista diversos sobre a pandemia, seus efeitos no sistema de saúde e também na economia.
O momento é de incertezas, diante de um problema ainda pouco conhecido, “mas a maior preocupação é adotar medidas com a máxima eficácia e o menor impacto social e econômico”, apontou o prefeito. “Porém nem sempre é possível chegar a um termo que agrade a todos”, disse. Pozzobom destacou a importância regional de Umuarama e defende decisões conjuntas com os demais prefeitos, “pois pela condição de polo, a cidade recebe muitos visitantes diariamente em busca de serviços de saúde, comércio e outros setores”, disse.
A secretária Cecília informou que o plano municipal de contingenciamento do coronavírus está delineado, porém pode ter de mudar conforme a evolução dos casos. A reunião serviu para os representantes dos hospitais informarem sobre a capacidade de enfrentamento, em caso de um surto no município, “sempre lembrando que os leitos normais e de UTI existentes em Umuarama também atendem pacientes de toda a região”, destacou. Somando a população dos municípios do entorno, o sistema de saúde local suporta uma população de aproximadamente 300 mil habitantes.
POUCAS VAGAS
“Não temos UTIs nem leitos hospitalares suficientes para abrigar um grande número de infectados. Existe limitação de respiradores, demais equipamentos e insumos para uma explosão na demanda, por isso temos de reforçar as medidas preventivas e estender ao máximo a curva de propagação dos casos”, destacou o prefeito. O plano de contingenciamento prevê a utilização de outros espaços, como alojamentos cedidos pela igreja católica, entidades e até o ginásio de esportes, se for necessário, “mas estamos agindo com várias medidas preventivas, antes de chegarmos a esse extremo, e contamos com o apoio dos hospitais e da sociedade”, ponderou.
O maior apoio, porém, precisa vir da população. “O momento exige compreensão e atenção à prevenção, como o isolamento social – especialmente dos mais idosos –, evitar aglomerações, manter o distanciamento nas filas, limpeza das mãos, objetos pessoais e superfícies que mais tocamos e, quanto possível, o uso de equipamentos de proteção individual”, recomendou Pozzobom.
FONTE OFICIAL: Prefeitura de Umuarama