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UM TEMA ANTIGO...
Construção de hidrelétricas no Rio Piquiri em discussão outra vez...
Em 2010 anunciaram 15 usinas ao longo desse rio, mas acabou em nada...
Publicado em 11/09/2019 às 16:48 Italo
Construção de hidrelétricas no Rio Piquiri em discussão outra vez...

Em julho de 2010, a mídia paranaense deu amplo espaço a uma notícia que teve maciça repercussão em todo o Estado. Vale relembrar na íntegra trecho de uma das reportagens publicadas na época:

“A Companhia Paranaense de Energia (Copel) obteve registro junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para elaborar projetos para a construção de 11 usinas hidrelétricas de pequeno porte no Rio Piquiri, região Oeste do Estado, e realizar estudos de viabilidade de outras quatro hidrelétricas de médio porte no mesmo rio. No total, as 15 hidrelétricas, quando em pleno funcionamento, terão uma potência instalada de 659 megawatts (MW), o suficiente para abastecer quatro cidades do tamanho de Londrina, ou seja, cerca de 2 milhões de habitantes.

“Os registros obtidos pela Copel não dão direito à companhia de executar os empreendimentos, mas há por parte da empresa ''uma firme disposição'' de explorar esta nova fonte energética. ''O potencial hidrelétrico do Estado é um bem que deve ser explorado em benefício dos paranaenses, promovendo o crescimento econômico e o desenvolvimento social do Paraná, que sempre foram a inspiração e o objetivo da Copel em mais de meio século de atuação'', afirma o presidente da companhia, Ronald Ravedutti. O trabalho de elaboração dos projetos já foi iniciado e deve estar concluído em um ano.

“A construção das 15 hidrelétricas no Rio Piquiri vai aumentar em 14,5% a potência do parque de geração de energia da Copel, hoje com capacidade de 4.550 megawatts. A companhia diz que a construção de novas usinas vai atender a crescente demanda de energia elétrica no País, proporcionando mais segurança no abastecimento futuro, o que contribui para reduzir os riscos de apagões. Outro aspecto que a empresa considera relevante é a construção de usinas próximas aos pontos de consumo, o que evita problemas com longas linhas de transmissão.”. (Folha de Londrina)

ASSUNTO VOLTA À TONA QUASE 10 ANOS DEPOIS...

O assunto parece que ficou engavetado durante todo esse tempo e só agora volta à discussão. Há poucos dias, no final de agosto, representantes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo se reuniram com o superintendente de Concessões e Autorizações de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Carlos Eduardo Cabral Carvalho, para rediscutir a implantação de inventário participativo na Bacia do Rio Piquiri. O objetivo é reavaliar possíveis trechos que poderão receber construções de usinas hidrelétricas.

Participaram do encontro ambientalistas, representantes do setor elétrico, meteorologistas, engenheiros ambientais e membros do Ministério Público do Paraná. Segundo fonte oficial, o encontro promoveu uma aproximação dos órgãos ambientais com a Aneel. “Quem ganha com estes estudos é a sociedade. Estes empreendimentos trarão emprego e renda para o nosso Estado, aumentando a capacidade de geração e distribuição de energia no Paraná”.

O objetivo é estudar modelos de aplicação mais sustentáveis no Rio Piquiri, seguindo o mesmo modelo de inventário participativo implantado na Bacia do Rio Pardo, no estado do Mato Grosso do Sul.

Nesse primeiro inventário – estudo realizado pela Aneel e o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) – foram mapeadas sete Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) que podem ser construídas na Bacia do Rio Pardo. Essas PCHs podem gerar R$ 1 bilhão em investimentos no Estado vizinho e juntas, essas terão cerca de 130 megawatts (MW) de potência, o suficiente para abastecer uma população de 1 milhão de pessoas.

HÁ 92 PROJETOS IGUAIS NO BRASIL

Há 92 projetos de PCHs em estudo no Brasil, com potência para gerar cerca de 1.187 MW, com um investimento de cerca de R$ 69 bilhões para todo o País.

No Paraná foram identificados 50 eixos com capacidade para produzir cerca de 1106,30 MW. Cinquenta e cinco empreendimentos estão em operação, totalizando a geração de 17.466,31 MW, e 1 empreendimento em construção que irá produzir cerca de 36 MW.

A Aneel quer se aproximar dos órgãos públicos ambientais para uma rodada de reuniões e estudos sobre como ter o menor impacto ambiental com a implantação desses empreendimentos.

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Imagens do Piquirí, um dos mais belos rios da hidrografia paranaense.

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