Atriz vencedora do Prêmio Shell de Teatro se apresenta em Umuarama
Umuarama recebe no dia 18 de setembro a peça teatral "Para Não Morrer", do Circuito Cultural Sesi. O espetáculo é idealizado e interpretado pela famosa atriz Nena Inoue, inspirado na obra "Mulheres", do escritor Eduardo Galeano, e aborda temáticas femininas atreladas a questões históricas. Não recomendado para menores de 14 anos.
O Circuito Cultural, iniciativa do Sesi Cultura Paraná, promove o espetáculo “Para Não Morrer” por 14 cidades do interior do estado de 3 a 20 de setembro.
Os ingressos são gratuitos, limitados à capacidade do teatro. Os interessados devem retirá-los com antecedência no Sesi ou na Fundação Cultural de Umuarama. Em tempo: Haverá arrecadação de um quilo de alimento não perecível no local.
VENCEDORA DO PRÊMIO SHELL!
A atriz Nena Inoue, protagonista do espetáculo, com essa peça conquistou a mais importante premiação nacional, o Prêmio Shell de Teatro em 2019 na categoria de Melhor Atriz.
A peça “Para Não Morrer” também foi indicada ao Prêmio Troféu Gralha Azul e a vários outros. Ela tem dramaturgia de Francisco Mallmann, parceria de direção de Babaya e aborda temáticas feministas e femininas atreladas a questões históricas.
A montagem é idealizada pela própria Nena Inoue a partir da obra "Mulheres", do escritor Eduardo Galeano. Sozinha no palco, a atriz demonstra segurança e domínio sobre a plateia, fazendo com que a força da palavra traga um poderoso panorama sobre a mulher, principalmente a latino-americana, e as violências a que ela está sujeita, sejam de ordem política, social ou histórica.
IMAGENS ANCESTRAIS
A atriz explora as imagens ancestrais que estão presentes no inconsciente coletivo, como a “grande mãe” e a “árvore da vida”. Inoue, Mallmann e a diretora Babaya Morais produzem um interessante estranhamento, de onde surge o insuspeito humor do espetáculo, que reforça a afirmação da dramaturgia de que há um tipo de resistência que é como a água que escorre delicadamente, mas difícil de represar.
A ideia é que a montagem convide o público a entender que a mulher deve ser uma protagonista de sua narrativa, fortalecendo sua resistência e emancipação, que infelizmente parecem não ser bem-vistas pela sociedade.
Reportagem: ITALO FÁBIO CASCIOLA