O feijão nosso de cada dia está cada vez mais caro...
O feijão carioca é um item básico no carrinho de supermercado e nas últimas duas semanas o valor do grão fez diferença no bolso no consumidor. Hoje está custando em torno de R$ 10,00 o quilo. Isso mesmo: DEZ REAIS! E, consumidores mais pessimistas, acham que se continuar assim vai subir mais ainda!
Em janeiro, a safra sofreu uma quebra de 19% , segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná.
Segundo o economista do Deral, Marcelo Garrido, a previsão é a queda de 21% na safra de feijão para 2019. “As temperaturas elevadas em janeiro somadas com a falta de chuva prejudicam o produtor na hora da colheita e a consequência é a elevação dos preços, e nós prevemos que isso não vai mudar muito durante o ano”, afirma. Em 2018 foram colhidos 331 mil toneladas de feijão, a previsão para 2019 é 260 mil toneladas.
CONSUMIDOR FOGE DOS PREÇOS ALTOS...
Mas o público consumidor já se acostumou com esse tal de sobe-e-desce dos preços de mercadorias nos últimos anos e aprendeu a não comprar os que são vendidos por preços abusivos.
Quem compra sabe o quanto teve que trabalhar duro para ganhar. Então valoriza seu dinheiro. E também parou para pensar que ele, como consumidor, não tem culpa se chove ou faz sol demais. E chegou à conclusão que não deve pagar pela alta dos preços provocada pelo clima que afetou as lavouras. Assim, ou está deixando de comprar ou substituindo o feijão por outro produto.
Alguns que não conseguem viver sem o sabor de feijão em suas refeições, optam pela substituição do feijão carioca pelo feijão preto que é mais em conta. Vendo isso, os comerciantes também começaram a aumentar o valor do feijão preto – e não foi pouco, quase dobrou...
Do jeito que vai, é melhor comprar ovos ou qualquer outro produto mais barato até que os preços do feijão se ‘acalmem’, porque o salário continuará o mesmo até o final do ano. Então, é inteligente pesquisar preços e mudar de cardápio para se alimentar bem e não ceder à ganância do mercado. Em algum momento eles vão chegar à conclusão que é melhor vender mais barato do que ficar com os produtos nas prateleiras... (ITALO FÁBIO CASCIOLA)