Cultura E Lazer
Museu Paranaense publica obra com a história dos Xetá
O Museu Paranaense promove nesta quarta-feira (23), a partir das 18h30, o lançamento do livro “Os Xetá no Círculo de Estudos Bandeirantes: a coleção Loureiro Fernandes”, de Edilene Coffaci de Lima, professora titular do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Com base no acervo do pesquisador José Loureiro Fernandes, salvaguardado no Círculo de Estudos Bandeirantes, a professora Edilene desenvolveu uma pesquisa que resultou em uma publicação relevante para o povo Xetá e os pesquisadores desse grupo étnico.
O livro, editado pela Pucpress, está disponível gratuitamente em versão digital no site da editora. O lançamento terá a presença da autora e também a participação dos indígenas do povo Xetá Dival da Silva, Claudemir da Silva, Indiamara Paraná e Albert Paraná Costa.
A publicação é um importante guia de fontes sobre os Xetá, e inscreve-se em um esforço de tornar públicos os registros sobre esse povo, afirmando e atestando a história de luta e resistência dos Xetá e sua cultura. Outra intenção da autora e pesquisadora Edilene Coffaci de Lima é facilitar, com esse livro, os esforços de outros pesquisadores dedicados a esse grupo étnico, além, é claro, do interesse dos próprios Xetá.
A AUTORA
Edilene Coffaci de Lima é professora titular do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal do Paraná. É mestre (1994) e doutora (2000) em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP).Desde 2015 vem pesquisando com os Xetá, de língua tupi-guarani no Paraná, especialmente dedicada à história do grupo, à formação de seus acervos, hoje distribuídos em diferentes instituições museais, e aos processos de Justiça de Transição.
Colaborou na elaboração do capítulo indígena da Comissão Estadual da Verdade – Teresa Urban. Desde 2009 é pesquisadora do CNPq.
Umuarama, o berço da etnia xetá, lembrada pelo majestoso monumento construído pelo artista Utrabo na entrada do Bosque do Índio, no centro da Capital da Amizade.