Coluna Italo

Mais um filmão está causando êxtase mundial: “A Bela e a Fera”, um dos clássicos mais clássicos da Disney! O desenho de 1991 deu vida a uma das princesas mais populares do estúdio, que inspirou dezenas de garotas que cresceram nos anos 90 e com certeza fez parte da infância de muita gente.

Quase 30 anos depois, é chegada a hora do desenho virar Live Action pelas mãos da própria Disney. E chega ao Brasil para abafar.

E para a felicidade geral dos apaixonados por literatura e cinema aqui de Umuarama, ele estréia no Cine Vip (claro!) no dia 30 de março! Mais uma vez a empresa brinda nossa gente com um super lançamento, em sintonia com as capitais brasileiras!

Já disse e repito: Ninguém precisa mais viajar para Curitiba ou São Paulo para ver estreias de grandes produções como essa.

Mas, voltando ao filme, ele conta a história de Bela, uma garota que vive em um vilarejo no interior da França, entediada com a sua vida provinciana e considerada esquisita por todos os outros por viver com a cara enfiada em livros, já que ela acredita que consegue viajar milhões de quilômetros através das páginas de uma boa história.

O pai da Bela é a única família que ela ainda tem, e depois de algumas confusões ele acaba sequestrado pela Fera, a garota se oferece para trocar de lugar com seu pai e ficar trancafiada ali por toda a eternidade e é isso que acontece.

A Fera na verdade era um príncipe muito grosseiro que acabou caindo na maldição de uma bruxa e somente o amor verdadeiro seria capaz de trazê-lo de volta. Seus criados também foram levados na maldição e o castelo inteiro possui objetos vivos, que cantam e dançam.

A história é extremamente emocionante, mas porque ela conta sobre superação, amor verdadeiro, aceitar seus defeitos e a importância de ser bonito por dentro e não só por fora.

E é difícil criar afeição por esses personagens de carne e osso. Por mais bem desenvolvidos que eles sejam, eles não transmitem a emoção que o desenho original possuía e aí está o primeiro defeito do filme.

A fotografia é muito bonita, as músicas são emocionantes e envolventes, com bastante destaque para as músicas em que o Gastão aparece (e rouba a cena). Até mesmo as músicas criadas exclusivamente para esse filme adicionam coisas interessantes e nunca vistas na história.

Pela primeira vez podemos entender o background que envolve nossos dois personagens principais, o que aconteceu com suas famílias quando eles eram mais novos que os levou até aquele momento e isso é incrível.

Afinal, como desenho, muitas coisas podem passar em branco, mas dentro de um filme tudo precisa ser corretamente amarrado e eles entregam isso muito bem.

Muitas pessoas estão amando o filme em todos os cantos do planeta! E sim, isso é verdade. Muita gente está amando o filme porque ele é uma cópia do desenho original. Sendo essa cópia, com apenas algumas pequenas diferenças, ele não envolve por si só.

Ele envolve porque estamos vendo a história que amamos ver mais uma vez. É como rever o original, sem uma boa parte da emoção e da magia.

Assistir “A Bela e a Fera” é sentir a magia no conjunto da obra, a mesma magia que garantiu um lugar vitalício para a Bela e a Fera de 1991 entre os melhores clássicos Disney – e da indústria cinematográfica mundial de todos os tempos...

(www.colunaitalo.com.br)