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Engatinhar é preciso!

A maioria dos bebês aprende a engatinhar entre 9 e 10 meses, com o intuito inconsciente de preparar o corpo e a mente para aprender a andar. Engatinhar ajuda a fortalecer os músculos e dá ao bebê noção espacial.
Antes de engatinhar, o bebê necessita de alguém para se locomover. Os movimentos independentes começam com rolar, arrastar-se, sentar com apoio, sentar sem apoio e, por fim engatinhar.
Cada etapa é necessária para alcançar a seguinte.
Por isso é muito importante estimular o bebê, permitindo que ele fique em locais firmes, limpos e seguros, porém espaçosos.
Espalhar brinquedos pelo tapete da sala e incentivar o bebê a buscá-los é um importante exercício para a transição entre sentar sem apoio e engatinhar.
A princípio o bebê vai se apoiar nas mãos e joelhos, porém não conseguirá sair do lugar. Ele vai balançar o corpo e desistir, colocando a barriga no chão. É preciso a persistência do adulto cuidador em estimular e ajudar o bebê a engatinhar, pois seu andar depende desta fase.
Até um ano de idade, a criança já engatinhará com firmeza e velocidade.
Existem até joelheiras, capazes de proteger as perninhas ágeis nessa fase!
Por enquanto...
Não há necessidade de investir em sapatos durante essa fase. É importante que o bebê fique com os pés livres para o movimento. Meias com solado antiderrapante são mais indicadas que sapatos ou chinelos.
Evite o uso de andadores e outros aparelhos para acelerar a etapa do andar independente. O bebê passará de fase naturalmente quando seu cérebro e corpo estiverem prontos.
E depois?
Depois de engatinhar, o bebê vai começar a apoiar-se nos móveis e pernas dos adultos para tentar ficar em pé. Durante esse período a família deve ter total cuidado com o acesso a escadas e portas, com objetos sobre toalhas de mesa, sobre sofás e camas, pois a criança tende a puxar qualquer coisa para tentar apoiar-se sobre as duas pernas.
Se o bebê não demonstrar nenhum interesse em engatinhar ou ficar em pé até um ano de idade, isso deve ser comunicado ao médico pediatra. Algum atraso é comum, especialmente em bebês prematuros. No entanto, comunicar o pediatra pode acelerar um tratamento, caso seja necessário.